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Trump diz que espera decisão do Hamas em 24 horas sobre proposta de cessar-fogo | Gaza | Israel | EUA


Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que provavelmente ficará claro dentro de 24 horas se o grupo terrorista Hamas aceitará sua proposta final de cessar-fogo em Gaza.

Perguntaram a Trump na sexta-feira (4) se o Hamas havia concordado com o mais recente acordo de cessar-fogo e ele respondeu: “Veremos o que acontece. Saberemos nas próximas 24 horas.”

Trump anunciou em 1.º de julho que Israel havia concordado com as condições do que seria um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza.

“Meus representantes tiveram uma longa e produtiva reunião com os israelenses hoje sobre Gaza. Israel concordou com as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias, durante o qual trabalharemos com todas as partes para pôr fim à guerra”, afirmou ele em uma publicação nas redes sociais.

“Os catarianos e egípcios, que trabalharam arduamente para ajudar a trazer a paz, apresentarão esta proposta final. Espero, para o bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque a situação não vai melhorar — SÓ VAI PIORAR.”

O Hamas diz que está estudando a proposta de cessar-fogo.

A BBC informou na sexta-feira (4) que o Hamas emitiu um comunicado dizendo que estava discutindo a proposta de cessar-fogo que recebeu do Catar e do Egito com líderes de outras facções palestinas.

O Hamas disse que entregaria uma decisão final aos mediadores assim que as consultas terminassem e então a anunciaria oficialmente.

O Epoch Times não conseguiu verificar a declaração de forma independente.

Na quarta-feira (2), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu a eliminação do Hamas.

“Estou lhe dizendo, não haverá Hamas, nem ‘Hamastão’”, disse Netanyahu. “Não vamos voltar a isso. Aquilo acabou. Libertaremos todos os nossos reféns e atacaremos o Hamas. Nós os eliminaremos completamente.”

Trump deve receber Netanyahu na Casa Branca em 7 de julho.

Trump pediu recentemente aos promotores israelenses que abandonassem o julgamento por corrupção contra Netanyahu, que ele classificou como uma “caça às bruxas política”.

“Deixe BIBI ir, ele tem um grande trabalho a fazer!”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social no sábado (28), referindo-se ao primeiro-ministro pelo seu apelido.

“Não vamos tolerar isso”, disse Trump sobre seu processo, enfatizando que os Estados Unidos gastam bilhões de dólares por ano para proteger e apoiar Israel.

O presidente declarou em 28 de junho que Netanyahu estava “em processo de negociação de um acordo com o Hamas”. As condições incluiriam garantir a libertação dos reféns restantes ainda mantidos pelo grupo terrorista.

“Façam o acordo em Gaza. Recuperem os reféns!!!”, escreveu Trump em 29 de junho, em letras maiúsculas, em sua plataforma Truth Social.

Na terça-feira (1.º), as Forças de Defesa de Israel (IDF) escreveram na plataforma de mídia social X que “continuarão a operar em Gaza para proteger os civis israelenses”.

As IDF disseram que “3 km de rotas de túneis subterrâneos usados ​​para atividades terroristas” foram desmantelados.

“Soldados das IDF também eliminaram dezenas de terroristas e desmantelaram centenas de locais de infraestrutura terrorista, incluindo centros operacionais, túneis e esconderijos equipados”, acrescentou.

A Associated Press informou que ataques aéreos e tiroteios israelenses mataram 94 palestinos em Gaza na quarta (2) e quinta-feira (3), incluindo 45 que tentavam obter ajuda humanitária, de acordo com hospitais e o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

O conflito em Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas liderados pelo Hamas cruzaram a fronteira com Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns na faixa de território que controlavam.

Segundo o governo israelense, 50 reféns ainda estão presos em Gaza. “Destes, 49 foram sequestrados em 7 de outubro e um refém (Hadar Goldin) está preso em Gaza desde 2014”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado de 22 de junho.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que o número de palestinos mortos ultrapassa 56.000. Os números não fazem distinção entre combatentes e civis e não podem ser verificados de forma independente.

TJ Muscaro e Guy Birchall contribuíram para esta reportagem.

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