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“Tokenização”: Mastercard quer eliminar números de cartões e senhas até 2030 | tokenização | Segurança digital | cartões de crédito


A Mastercard anunciou que até 2030, os consumidores não precisarão mais usar os tradicionais números de 16 dígitos dos cartões de crédito, nem digitar senhas. A solução para essa mudança será a “tokenização”, tecnologia que substitui o número do cartão por códigos exclusivos e seguros para cada transação.

No Brasil, 40% das transações já utilizam essa tecnologia, conforme informou o presidente da empresa no país, Marcelo Tangioni.

A tokenização elimina a necessidade de números do cartão e promete transformar a forma como os pagamentos são realizados.

Em vez de inserir dados do cartão manualmente, os consumidores utilizarão autenticação biométrica em conjunto com tokens para concluir transações de forma rápida e segura.

Tangioni destacou que, para essa mudança, é necessário um trabalho coordenado com diversos players do mercado, incluindo fabricantes de celulares, para garantir a adoção de padrões que possibilitem a transição para pagamentos mais ágeis e seguros.

Dentro dessa transformação, a Mastercard também está investindo em três áreas principais em 2025:

  • “Click to Pay” — armazena dados de cartões de forma criptografada para facilitar compras com poucos cliques;
  • “Passkey” — será responsável pela autenticação biométrica; e
  • Expansão dos pagamentos B2B — foco em pequenos negócios, viagens e entretenimento.

Apesar dos avanços tecnológicos, Tangioni também abordou o cenário macroeconômico e a relação entre a inflação e o mercado de cartões.

Ele desafiou a ideia de que a inflação beneficia as bandeiras de cartões, afirmando que, embora possa haver um impacto positivo no curto prazo, a inflação afeta negativamente o poder de compra da população no médio e longo prazo.

Para o presidente da empresa, a alta dos juros é uma medida necessária, mas é crucial manter o desemprego baixo e a massa salarial em níveis adequados.

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