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Internação por dengue chega a custar mais de R$ 9.000, revela pesquisa | internação | custo hospitalar | saúde pública


O Brasil enfrenta uma crescente crise de saúde pública com o aumento dos casos de dengue, uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti

De acordo com um estudo da Planisa, especializado na gestão de custos hospitalares, o custo médio de internação por dengue hemorrágica supera os R$ 9.000, considerando o tratamento em unidades críticas e não críticas.

A pesquisa abrangeu 411 casos de dengue em 25 hospitais do país e revela que, em média, 45% dos custos são relacionados a diárias em unidades não críticas, enquanto 42% são consumidos em unidades de terapia intensiva (UTIs). 

Outros 12% envolvem serviços e materiais adicionais. Para os casos de dengue clássica, o custo médio de internação é de R$ 5.599, com um tempo médio de permanência de 3,8 dias em unidades não críticas e 0,9 dia em UTIs.

Verão, clima tropical e uma preocupação crescente

Com a chegada do verão e o calor intenso característico do Brasil, o país enfrenta um dos maiores desafios em saúde pública. 

Em 2024, os números de casos atingiram patamares alarmantes, superando 6,6 milhões de infectados e 6.041 mortes, um aumento de 400% em comparação com 2023, quando foram registrados 1.179 óbitos.

A situação é ainda mais crítica com o retorno do sorotipo DENV-3, ausente no país por mais de dez anos. 

Esse sorotipo, associado às formas mais graves da doença, eleva as preocupações das autoridades de saúde, que intensificam esforços para controlar a disseminação do vírus.

O impacto do sorotipo DENV-3 e as medidas necessárias

A volta do DENV-3 é uma das grandes preocupações para 2025. 

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já emitiu alertas sobre o potencial aumento de surtos graves no Brasil e em outros países da América Latina. 

O retorno desta variante, aliado às condições climáticas e ao aumento de focos do mosquito, pode agravar ainda mais o quadro de saúde pública, o que torna fundamental a implementação de medidas mais eficazes no combate à doença.

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