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Brasil fecha 2024 com 7,69% de inflação de alimentos: 4ª maior da América Latina e 5ª no G20 | inflação alimentar Brasil | preços altos alimentos | G20 e inflação


O Brasil encerrou 2024 com uma inflação de alimentos de 7,69%, ocupando a quarta posição entre os países da América Latina e a quinta maior taxa entre as economias do G20.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram analisados pela agência de classificação de risco Austin Rating a pedido do portal poder360.

Na América Latina, o Brasil ficou atrás de Argentina (94,7%), Venezuela (21,9%) e Bolívia (15,4%) em termos de inflação de alimentos. Já entre os países do G20, foi superado por Argentina, Turquia (43,6%), Rússia (11,1%) e Índia (8,4%).

A inflação geral no Brasil, que inclui outros setores além de alimentos, fechou em 4,83%.

Impacto no orçamento das famílias

A alta nos preços dos alimentos é uma preocupação central para o governo e para especialistas, já que esse segmento afeta diretamente a população de baixa renda.

O índice de inflação para alimentação no domicílio foi ainda maior, alcançando 8,23% no acumulado do ano. Produtos básicos, como arroz, feijão, carne e hortaliças, registraram os aumentos mais significativos, refletindo uma pressão sobre o orçamento das famílias brasileiras.

A alta dos preços também foi sentida em produtos importados, impactados pela valorização do dólar ao longo de 2024.

Além disso, condições climáticas adversas, como o fenômeno El Niño, contribuíram para a redução da oferta de alimentos em várias regiões do país, agravando o cenário.

Em dezembro de 2024, o custo da cesta básica no Rio de Janeiro ultrapassou a marca de R$ 1.000, conforme noticiado pelo Epoch Times. Esse aumento reflete a tendência de elevação nos preços dos alimentos observada ao longo do ano no Brasil.

O aumento no valor da cesta básica impacta diretamente o poder de compra das famílias, especialmente aquelas de baixa renda, que destinam uma parcela significativa de seus recursos para alimentação. Fatores como condições climáticas adversas, custos de produção elevados e flutuações cambiais contribuíram para essa alta nos preços.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a gravidade do problema e anunciou a intenção de dialogar com produtores e comerciantes para buscar soluções que possam reduzir os preços dos alimentos. Em um vídeo no instagram da primeira-dama Janja Silva, o presidente afirmou: “Vamos fazer quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões. A gente não quer ter inflação porque quem paga é você, é o trabalhador”.

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