Baterias de sódio superam as de lítio e alcançam limites máximos no desempenho | baterias de sódio | baterias de lítio | tecnologia de baterias
As baterias de íons de sódio vêm se tornando uma das soluções mais promissoras no setor de armazenamento de energia, oferecendo uma alternativa econômica e sustentável às tradicionais baterias de lítio.
Essas baterias têm ganhado destaque, especialmente em aplicações como veículos elétricos (VEs) e sistemas de armazenamento de energia em larga escala.
Um exemplo é o Yiwei EV, da JAC Motors, que será o primeiro veículo produzido em massa a adotar essa tecnologia, com uma autonomia de 252 km e capacidade de 25 kWh.
Vantagens econômicas
A principal vantagem das baterias de sódio é seu custo-benefício. O sódio é um elemento abundante e acessível, ao contrário do lítio, que é mais caro e escasso. Isso pode tornar os veículos elétricos mais acessíveis para um público mais amplo.
No entanto, as baterias de sódio ainda enfrentam um desafio em relação à densidade energética, que é de 120 Wh/kg, inferior às de lítio.
Apesar disso, empresas como a CATL estão investindo no desenvolvimento de células de sódio mais baratas e eficientes, com um custo de cerca de 77 dólares por quilo.
Inovações e eficácia
Líderes do setor, como as chinesas CATL e a BYD, estão investindo em novas tecnologias para aumentar a densidade energética e melhorar a segurança das baterias de sódio.
A pesquisa sobre novos ânodos e eletrólitos visa também otimizar o desempenho das baterias em temperaturas baixas e reduzir o impacto ambiental.
A BYD já iniciou a produção em massa com um formato inovador de lâmina, aumentando a eficiência das baterias.
Impacto no mercado
A adoção das baterias de sódio pode transformar o mercado de veículos elétricos, oferecendo uma alternativa mais sustentável ao uso de lítio e cobalto, materiais cujos suprimentos são limitados.
Essa inovação pode também reduzir os custos de produção e ajudar a atender às crescentes regulamentações ambientais.
O futuro das baterias de sódio parece promissor, com projeções indicando que as próximas gerações poderão alcançar até 200 Wh/kg, tornando-as ainda mais competitivas em relação às de lítio.
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