Alguns hospitais interrompem cirurgias transgênero em crianças após ordem de Trump
Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Hospitais no Colorado, Virgínia e na capital do país disseram em 30 de janeiro que interromperam procedimentos transgênero para menores enquanto avaliam a nova ordem executiva do presidente Donald Trump.
O Denver Health no Colorado parou de fornecer cirurgias transgênero, como remoção de mama para pessoas com menos de 19 anos, disse um porta-voz, para cumprir a ordem executiva e continuar recebendo financiamento federal. Não está claro se o hospital continuará fornecendo outros procedimentos e medicamentos transgênero para jovens, como bloqueadores da puberdade.
Na Virgínia, o VCU Health e o Children’s Hospital de Richmond disseram que suspenderam medicamentos transgênero e procedimentos cirúrgicos para menores de 19 anos.
O Children’s National Hospital em Washington disse que o hospital havia “pausado as prescrições de bloqueadores da puberdade e terapia hormonal para cumprir as diretrizes enquanto avaliamos a situação mais detalhadamente”. O hospital já não realizava cirurgias transgênero em menores, de acordo com um porta-voz.
Trump assinou na terça-feira uma ordem executiva intitulada “Protegendo crianças de mutilação química e cirúrgica”.
A ordem diz que agora é política dos EUA não financiar, patrocinar, promover, auxiliar ou apoiar “a chamada ‘transição’ de uma criança de um sexo para outro”. Ela diz que o governo dos EUA “irá aplicar rigorosamente todas as leis que proíbam ou limitem esses procedimentos destrutivos e que alteram vidas”.
A ordem orienta os chefes de agências que fornecem subsídios para instituições médicas a “tomar imediatamente as medidas adequadas para garantir que as instituições que recebem subsídios federais para pesquisa ou educação acabem com a mutilação química e cirúrgica de crianças”.
Outros hospitais, incluindo o Lurie Children’s Hospital of Chicago, disseram após a assinatura da ordem que suas práticas atuais continuariam.
“Nossa equipe continuará defendendo o acesso a cuidados médicos necessários, baseados na ciência e na compaixão pelas famílias de pacientes que temos o privilégio de servir”, disse o hospital.
A ordem tem como alvo as orientações da World Professional Association for Transgender Health (WPATH), que descreve procedimentos como terapia hormonal, bloqueadores da puberdade e cirurgias como remoção de mama para crianças como “cuidados de afirmação de gênero” que “podem ser eficazes e úteis para muitos adolescentes transgêneros”.
A ordem diz que as agências devem rescindir ou alterar todas as políticas que dependem das orientações da associação.
A WPATH disse em uma declaração que as restrições e proibições de “acesso a cuidados médicos necessários para jovens transgêneros são prejudiciais aos pacientes e suas famílias”.
A ordem também determinou que o secretário de saúde dos EUA tomasse medidas para acabar com as cirurgias sexuais em crianças, inclusive por meio do Medicare, e que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, excluísse as cirurgias sexuais em crianças do programa de seguro de saúde TRICARE, administrado pelos militares.
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