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Trump diz que espera que Rússia e Ucrânia cheguem a acordo esta semana


Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.

O presidente Donald Trump disse no domingo que espera que a Rússia e a Ucrânia “façam um acordo esta semana” para acabar com a guerra na Ucrânia, já que a “trégua de Páscoa” do presidente russo Vladimir Putin chegou ao fim.

Trump fez as observações em uma postagem no Truth Social poucas horas antes de o cessar-fogo temporário expirar, dizendo que tanto a Ucrânia quanto a Rússia “começarão a fazer grandes negócios com os Estados Unidos da América” assim que chegarem a um acordo de paz para acabar totalmente com a guerra.

Os combates na Ucrânia persistem desde que Putin ordenou uma invasão total do país em fevereiro de 2022. Putin declarou uma “trégua de Páscoa” em 19 de abril, instruindo suas forças a interromper todas as operações militares das 18h, horário de Moscou, até a meia-noite de 20 de abril.

O comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, declarou na plataforma de rede social X, a partir da conta do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que a trégua não se estendia à região de Kursk, observando que a Rússia a havia violado 2.935 vezes, com mais de 800 desses incidentes envolvendo armamento pesado.

Desses casos, as forças russas bombardearam posições ucranianas 1.882 vezes e lançaram mais de 950 ataques de drones em determinadas áreas, informou Syrskyi.

“Esse dia não foi suficiente para que Moscou respondesse à proposta de um cessar-fogo completo de 30 dias após a Páscoa ou à proposta de, pelo menos, estender o cessar-fogo no céu, abstendo-se de ataques com mísseis e drones contra a infraestrutura civil”, acrescentou.

Zelenskyy prometeu que “a natureza das ações da Ucrânia permanecerá simétrica: o cessar-fogo será enfrentado com o cessar-fogo, e os ataques russos serão enfrentados com os nossos próprios ataques em defesa”.

O Ministério da Defesa da Rússia também acusou a Ucrânia de violar o cessar-fogo mais de 1.000 vezes, afirmando que as forças ucranianas atacaram posições russas 444 vezes e realizaram mais de 900 ataques de drones em regiões como a Crimeia e as áreas de fronteira russa de Bryansk, Kursk e Belgorod.

“Como resultado, há mortes e ferimentos entre a população civil, bem como danos a instalações civis”, afirmou o ministério no domingo.

Zelenskyy já havia pedido à Rússia que estendesse a trégua para além da Páscoa e concordasse com um cessar-fogo de 30 dias. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em 20 de abril que Putin não deu nenhuma ordem para estender o cessar-fogo na Ucrânia, de acordo com a mídia russa TASS.

Antes da trégua da Páscoa, Trump disse a repórteres em 18 de abril que o governo dos EUA abandonaria os esforços para mediar o fim da guerra se qualquer um dos lados se recusasse a cooperar para chegar a um acordo de paz.

“Não há um número específico de dias, mas rapidamente. Queremos que isso seja feito”, disse Trump no Salão Oval. “Agora, se por algum motivo uma das duas partes dificultar muito, nós simplesmente diremos: ‘Vocês são tolos, vocês são tolos, vocês são pessoas horríveis’, e nós simplesmente deixaremos passar. Mas esperamos não ter que fazer isso”.

O governo Trump tem trabalhado para intermediar um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia para pôr um fim permanente à guerra, que já dura três anos.

O secretário de Estado Marco Rubio disse em 18 de abril que os Estados Unidos considerariam a possibilidade de abandonar as negociações de paz, a menos que haja sinais claros de progresso de ambos os lados em “questão de dias”.

“Estamos agora chegando a um ponto em que precisamos decidir e determinar se isso é possível ou não, e é por isso que estamos envolvendo os dois lados”, disse Rubio aos repórteres após suas reuniões com autoridades europeias e ucranianas em Paris.

Se não for possível – se estivermos tão distantes que isso não vai acontecer – então acho que o presidente provavelmente está em um ponto em que dirá: “Bem, estamos conversados. Faremos o que pudermos, dentro do limite do possível”, acrescentou.

Tom Ozimek e Jacob Burg contribuíram para este artigo.

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