Pouca proteína? Cansaço, fraqueza, lentidão, fome constante e danos à saúde te esperam — entenda | nutrição | metabolismo | cansaço

A ingestão adequada de proteínas é fundamental para o bom funcionamento do seu organismo. Além de te ajudar na construção e manutenção dos músculos, ela também tem papel essencial na recuperação pós-treino e no metabolismo.

Porém, quando a ingestão desse nutriente é insuficiente, o corpo começa a apresentar sinais claros.

A seguir, confira os principais sintomas de falta de proteína e evite estes sintomas desagradáveis — que podem inclusive gerar doenças graves.

O cansaço excessivo e a sensação de fraqueza são comuns em pessoas que não consomem proteína suficiente. Segundo a nutricionista Thays Pomini, isso acontece devido à menor produção energética e ao comprometimento do metabolismo.

A proteína é essencial para a produção de enzimas e hormônios responsáveis pela regulação do metabolismo energético, além de ajudar na produção de hemoglobina, que transporta oxigênio pelo sangue.

Sem a quantidade adequada de proteína, a pessoa pode sentir uma fadiga constante.

Recuperação lenta após treinos

Se você tem demorado mais tempo do que o normal para se recuperar após os exercícios, pode ser um sinal de que está consumindo pouca proteína. Ela é responsável pela regeneração dos músculos, que sofrem microlesões durante o treino.

A nutricionista Andrea Ferrara explica que, sem a proteína necessária, o corpo não consegue realizar a síntese proteica muscular de maneira eficiente, o que leva a uma recuperação mais demorada e menos eficaz.

Fome constante

Sentir fome rapidamente após as refeições ou desejos frequentes por doces pode ser um indício de que sua alimentação está deficiente em proteínas. Com um papel fundamental no controle da saciedade, elas estimulam a liberação de hormônios que regulam o apetite.

Quando a ingestão de proteínas é baixa, o corpo produz menos desses hormônios, resultando em uma sensação constante de fome. Isso pode levar a um aumento do consumo de carboidratos e alimentos pouco nutritivos.

Sistema imunológico enfraquecido

A falta de proteínas pode comprometer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças. As proteínas são essenciais para a produção de anticorpos e células de defesa.

Estudos indicam que a deficiência proteica pode aumentar o estresse oxidativo e a inflamação no organismo, dificultando a resposta imunológica e tornando o corpo mais vulnerável a infecções.

Pele seca e cicatrização demorada

A falta de proteínas também afeta a saúde da pele, cabelos e unhas. A proteína é um dos principais componentes da queratina, substância que confere força e resistência aos fios de cabelo e unhas.

Além disso, a falta de proteína pode prejudicar a síntese de colágeno, responsável pela elasticidade da pele.

Feridas que demoram a cicatrizar podem ser um sinal claro de que o corpo não está recebendo proteínas suficientes.

Como aumentar a ingestão de proteínas?

A recomendação diária de ingestão de proteínas varia de 0,8 a 1 grama por quilo de peso corporal para a maioria das pessoas, podendo chegar a 1,8 a 2 gramas para atletas e pessoas com treino intenso.

Para garantir uma ingestão adequada, o ideal é distribuir as proteínas ao longo do dia, incluindo fontes como carnes magras, ovos, peixes, laticínios, leguminosas e oleaginosas.

Já quem tem dificuldade em atingir a cota diária, a suplementação pode ser uma alternativa, sempre com a orientação de um profissional.

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