Dezenas de milhares de pessoas manifestam pela vida em São Francisco
Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Dezenas de milhares se reuniram em São Francisco no último final de semana para a 21ª Caminhada Anual pela Vida da Costa Oeste.
Uma multidão otimista encheu a Market Street da cidade por mais de uma milha (um quilômetro e 600 metros, aproximadamente) em 25 de janeiro, caminhando da Prefeitura até a Embarcadero Plaza, cantando, rezando e agitando cartazes dizendo “Aborto não é assistência médica”, “Ame os dois” e “Mulheres merecem algo melhor que o aborto”.
Estudantes do ensino médio e da faculdade lideraram a marcha, carregando uma enorme faixa “O aborto machuca as mulheres”.
“A vida é tudo. Sem ela, não somos literalmente nada”, disse o palestrante Ryan Bomberger, cofundador da Radiance Foundation, à multidão em um comício antes da marcha.
“Nossa oposição não quer que nos levantemos. Mas quem vai falar e defender os inocentes aqui?” Bomberger perguntou. “Não deixe o inimigo atrapalhar vocês.”
Em 2022, a Suprema Corte dos EUA anulou Roe v. Wade, decidindo em Dobbs v. Jackson Women’s Health Organization que não há direito constitucional federal ao aborto. Desde então, a questão voltou aos estados. Doze estados proibiram o aborto, enquanto outros, incluindo a Califórnia, aprovaram emendas constitucionais para garantir o acesso ao aborto.
“Desde que Dobbs faleceu, mais de três vezes mais bebês foram salvos do que vocês aqui nesta praça”, disse Eva Muntean, copresidente da Walk for Life West Coast.
Mais de 15.000 compareceram à parada pró-vida em 2022, de acordo com a Walk For Life West Coast.
Quando a marcha começou, cerca de cem apoiadores do aborto protestaram do outro lado da rua do Civic Center Plaza.
Enquanto a multidão pró-vida passava pelo coração de São Francisco, enchendo a rua e se espalhando pelas calçadas, curiosos filmavam a procissão com suas câmeras. Alguns espectadores faziam gestos grosseiros com as mãos e gritavam insultos. Também houve conversas entre defensores pró-vida e espectadores sobre a personalidade e o aborto.
No final da caminhada, uma jovem gritou por vários minutos enquanto os defensores pró-vida ficavam em silêncio com cartazes dizendo “Bebês são assassinados aqui” e “É um crime o que fizemos com nossa liberdade”.
Kelly Lester, ex-funcionária de uma clínica de aborto, disse em um discurso de protesto: “Quero que você saiba que a indústria do aborto é muito específica. Eles têm um objetivo e apenas um objetivo, e não é a escolha, é o aborto.”
Frank Pavone, diretor da Priests for Life, disse: “A liberdade reprodutiva não significa apenas a liberdade de interromper sua gravidez, significa a liberdade de continuá-la.”
Em 23 de janeiro, um dia após o aniversário de Roe v. Wade e antes de um fim de semana de eventos pró-vida em todo o país, o presidente Trump perdoou 23 manifestantes pró-vida que foram condenados sob o FACE Act.
“Sou muito grato que esses pró-vida se levantaram, não importa o custo, não importa o preço, para salvar as vidas de seres humanos inocentes”, disse Walter Hoye da Issues4Life Foundation em um discurso de protesto.
Ao contrário de alguns participantes que dirigiram por horas para participar da caminhada, o morador de San Bruno, Tom Mariucci, dirigiu meia hora com sua esposa Courtney até o Civic Center Plaza.
“Estamos aqui apenas para dizer que há outras opções além do aborto, queremos apenas conscientizar as pessoas de que elas têm opções”, disse Tom Mariucci ao Epoch Times.
“Mulheres no útero têm a mesma liberdade de viver”, disse Courtney Mariucci, “então essas mulheres nem estariam vivas para fazer essas escolhas se tivessem sido abortadas. O direito à vida começa no útero.”
A estudante do ensino médio Dani Marotti dirigiu seis horas até São Francisco com um grupo de quase 60 alunos e pais de sua escola, a St. Augustine Academy, em Ventura, Califórnia.
Marotti disse ao Epoch Times que compareceu à marcha porque “como uma jovem no mundo de hoje, é importante enfrentar o assassinato de inocentes.”
“Um terço da minha geração foi abortada”, disse Marotti. “Agora é a hora de se levantar e dizer que esses inocentes também são seres humanos e têm os mesmos direitos daqueles que nasceram.”
Mais cedo naquele dia, em uma missa pré-caminhada, o Arcebispo de São Francisco Salvatore Cordileone falou para uma multidão lotada na Catedral de Santa Maria da Assunção de São Francisco.
“Defender a justiça em uma sociedade injusta trará perseguição, condenação e opróbrio público”, disse o Arcebispo.
“Vale a pena? Quando alguém sabe o que é certo, sabe com convicção, não há alternativa.”
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